terça-feira, 14 de julho de 2015

Conheça os melhores nutrientes para a fertilidade do homem

Muitos homens não têm a causa de infertilidade evidenciada pelos médicos. São homens cujo tratamento é mais difícil e prolongado, principalmente em busca de uma melhora no espermograma e nos outros exames que são utilizados para avaliar a fertilidade. Eles podem ser tratados com alguns medicamentos e vitaminas com a intenção de melhorar a fertilidade, embora muitos deles não tenham comprovação científica adequada para se afirmar tal benefício.

Não podemos nos esquecer também de que alimentos ricos em vitaminas específicas para a fertilidade e o acompanhamento médico são fundamentais durante o uso de suplementos, medicações e vitaminas. A promessa sempre é de melhora do número e qualidade dos espermatozoides. Mas, muitas vezes, essa melhora não é acompanhada do aumento das chances de gravidez e, em alguns casos, o uso de maneira inadequada ou sem a correta indicação pode até piorar a fertilidade masculina.

O foco de ação das vitaminas e medicações atualmente é o combate aos tão famosos radicais livres e seus efeitos deletérios na produção dos espermatozoides. Desta forma, muitas delas são conhecidas como antioxidantes.


Vitamina A

A vitamina A, presente em alimentos como fígado, brócolis, frutas e vegetais de cor amarela, laranja ou vermelha (cenoura, damasco seco), é essencial para utilização de proteínas e de outras vitaminas.

Vitamina C

A vitamina C, utilizada sob a forma de comprimidos, também presente na laranja, limão, acerola, brócolis, couve e couve flor, é um potente antioxidante e pode melhorar a movimentação dos espermatozoides. Uma dose diária de 1.000 mg de vitamina C é suficiente.

Vitamina E

A vitamina E pode proteger os espermatozoides de mutações e auxiliar na produção de hormônios importantes para a fertilidade masculina, além de ser um antioxidante. Suas fontes principais são: óleo de gérmen de trigo, óleo de girassol, nozes, amendoim e brócolis. A dose diária recomendada é de 400 UI e pode ser encontrada em polivitamínicos. A carência de vitamina E pode levar a problemas no sistema reprodutor, como degeneração dos testículos e supressão da fertilidade.

Zinco

O zinco, presente em cereais integrais, ostras, frutos do mar, germe de trigo, ovos, abóbora, avelãs e outras nozes, feijões, levedo de cerveja e cebolas, está associado a melhora da concentração e contagem de espermatozoides. A dose eficaz é de 15 mg por dia e também está presente em diversos polivitamínicos.

Ômega-3

O ômega-3, geralmente encontrado em peixes, soja, milho, ovos e leite, melhora a movimentação dos espermatozoides, aumentando as chances de fecundação do óvulo. Também pode ser encontrada em preparados vitamínicos, com 3 g ao dia. Estudos em ratos, nos Estados Unidos, demonstraram reversão do estado de infertilidade com o uso prolongado da substância.

Vale lembrar que o estilo de vida saudável, com menos estresse, longe do cigarro, com o peso na faixa correta e a prática de atividades físicas são tão importantes quanto a ingestão adequada de vitaminas e suplementos. Além disso, os efeitos destas substâncias ocorre a longo prazo e não imediato. 

Mesmo casais que estejam em tratamento de reprodução assistida podem se beneficiar do uso de polivitamínicos. Uma boa orientação nutricional, aliada ao acompanhamento de cada caso por um especialista em reprodução humana, pode ajudar na realização do sonho de ter filhos.

Fonte: Portal Minha Vida

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Homens também podem desenvolver câncer de mama

Hoje em dia, muitas são as ações e campanhas realizadas em todo o país sobre os cuidados importantes que se devem ter para a detecção precoce e o tratamento do câncer de mama.
A doença é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células, que passam a se dividir sem controle. O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, por ano, acontecem 1,38 milhões de novos casos, além de 458 mil mortes. Entretanto, o que muitos desconhecem, é que esse tipo de câncer também afeta os homens.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a incidência de câncer de mama é muito maior entre as mulheres, onde, para cada 100 casos femininos, surge um masculino. A doença acomete, principalmente, homens com idade média de 64 anos.
O câncer de mama masculino é similar ao feminino e o processo de identificação é o mesmo: a presença de nódulo ou endurecimento mamário de uma das mamas é o principal sintoma. Lamentavelmente, os casos de câncer de mama masculino geralmente são mais agressivos devido a demora na identificação.


Como prevenir?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, a conscientização é a principal forma de prevenção do câncer de mama masculino. Realizar visitas regulares ao médico, manter uma alimentação equilibrada, evitar o consumo de álcool, não fazer uso de anabolizantes e praticar exercícios físicos regularmente são algumas formas de prevenção.

Assim como no caso da mulher, o mastologista é o especialista indicado para o atendimento de câncer de mama masculino, mas a realização periódica de exames de rotina, como o toque, pode fazer a diferença. 

Higiene íntima masculina: é preciso cuidar!

Muitos homens acham que a preocupação com a higiene íntima é um exagero, e que tomar banho diariamente é o suficiente, mas isso está longe de ser verdade. A falta de uma boa higiene íntima pode acarretar inúmeros problemas, como irritações e inflamações, que vão desde uma simples coceira até infecções delicadas, como a candidíase, doença causada por fungos.
Lavar as mãos antes tocar o pênis, fazer uso de água e sabão durante a higienização e enxugar o pênis após o banho são cuidados importantes para manter a boa higienização e evitar doenças.
De acordo com o médico urologista do Hospital Samel, Francisco Batista,“a falta de higiene é um dos principais fatores de risco para ocorrência de câncer no pênis, e ainda que esse tipo de câncer seja mais comum em homens com faixa etária a partir dos 50 anos, é fundamental manter uma boa higiene íntima em todas as idades e em qualquer momento, inclusive após as relações sexuais.



Cuidados ao fazer a higiene íntima

Lavar as mãos
Pode parecer óbvio, mas muitas pessoas esquecem de lavar as mãos após utilizar o banheiro, e no caso do homens, a higienização das mãos é muito importante antes de urinar. “Lavar as mãos antes de tocar o pênis é fundamental para evitar o risco de levar bactérias e fungos para a região genital”, afirma o urologista.

Uso de água e sabão
A higiene adequada do pênis durante o banho é muito simples. Segundo o médico, “o uso de água e sabão neutro são suficientes para a limpeza do pênis. Durante a lavagem, é preciso puxar o prepúcio (pele que envolve a glande), e passar água e sabão sobre a superfície da pele suavemente, até eliminar a camada de gordura acumulada”.

Enxugar o pênis após o banho
Apesar de não ser um hábito da maioria, é importante enxugar o pênis com papel higiênico após urinar, reduzindo o risco de infecções causadas por fungos e o mesmo deve ser feito após o banho.
É preciso depilar?
Francisco Batista informa que a depilação é opcional. “Depilação total aumenta as chances de infecções e inflamações na pele.” Entretanto, é recomendado aparar os pelos da área genital para não dar margem ao excesso.
Após relação sexual

Higienizar o pênis após o ato sexual ajuda a evitar infeções causadas por fungos, de acordo com Francisco Batista. “A secreção vaginal ou anal pode provocar irritações e inflamações no pênis se permanecer por muito tempo no membro. Por isso é preciso fazer a higienização íntima após o ato sexual”.




quinta-feira, 25 de junho de 2015

Exame de toque retal:15 segundos que podem salvar uma vida

Você já fez o exame de toque retal? Na maioria das vezes esse assunto é motivo de piada entre os homens, que, por conta do preconceito e do medo de ter sua masculinidade atingida, deixam de procurar um urologista para realizar o exame preventivo. O exame, realizado em até 15 segundos, é de extrema importância para diagnosticar o câncer de próstata em estado inicial e pode salvar uma vida.

Quando descoberto no início, tratar a doença se torna muito mais fácil e as chances de cura são bem maiores. Os casos de morte por câncer de próstata acontecem, muitas vezes, porque o homem não se submete ao exame de prevenção e quando é diagnosticado, está muito desenvolvido, já que na maioria dos casos a doença cresce lentamente e não causa sintomas.


Mas o que é o câncer de próstata?
É o tipo de câncer que ocorre na próstata - glândula do sistema reprodutor masculino que produz e armazena parte do fluido seminal, localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.
Dados do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) apontam que o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.“É considerado um tumor da terceira idade, uma vez que ¾ dos casos acometem indivíduos acima de 65 anos de idade”, informa o médico urologista do Hospital Samel, Pedro Cintra.


Quem deve fazer o exame?
Dr. Pedro Cintra
Medico Urologista do Hospital
Por ser uma doença que afeta principalmente homens com mais de 60 anos, o exame preventivo dever ser feito a partir dos 45 anos de idade. “A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que todos os homens com idade igual ou superior a 45 anos sejam submetidos ao exame preventivo anual. Dessa forma, as chances de cura são bem maiores”, ressalta Dr. Pedro Cintra.




E como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico do câncer de próstata pode ser feito de duas formas: exame físico, também chamando de exame de toque retal e exame laboratorial de sangue (Dosagem de Proteína do Sangue - PSA).
“O exame de toque retal ainda é um grande tabu, mas, quando realizado por urologista experiente, pode identificar tumores bem pequenos. Quando aliado ao PSA, o ‘preventivo’ de próstata pode alcançar uma sensibilidade próxima a 90% na detecção desses tumores”, informa o urologista
Além do câncer de próstata, o exame de toque retal identifica outros problemas, como infecções ou inflamações, chamada de prostatite, além do crescimento da próstata, que recebe o nome de hiperplasia protástica benigna.
Com o avanço da idade, a dosagem do PSA tende a aumentar naturalmente, por isso, o resultado do exame pode dar alterado, o que não significa que o homem tenha câncer de próstata. Cerca 75 a 80% dos homens com aumento de PSA não têm a doença. Cerca de 20% dos homens com câncer de próstata sintomático apresentam um PSA normal.
 Dependendo da região da próstata, o câncer pode não se palpável pelo toque retal, por isso, a melhor estratégia é realizar os dois exames, que são complementares.